Senna

Chegada em terras frias: o primeiro giro

São Paulo, 1981. Um jovem de casquete escuro desembarca em Londres com inglês quebrado e coração acelerado. O Ford Formula 1600 é seu primeiro cavalo de corrida; a pista molhada, seu primeiro medo. Em duas semanas, vence duas provas e assusta veteranos. A série retrata o frio cortante, o cheiro de gasolina e o abraço dos mecânicos que não falam português. Cada curva é uma lição de humildade; cada vitória, um passo rumo ao sonho maior.

Senna

McLaren vermelha: velocidade e fé

1988. Monza. Capacete dourado reluz sob o sol italiano. A McLaren MP4/4 vira extensão do corpo de Senna; 900 cv rugem como leão. A série mostra o piloto rezando antes de largar, o céu azul transformando-se em túnel de luz quando aciona o turbo. A rivalidade com Prost explode em Suzuka, pneus queimando e gestos de mão no cockpit. A câmera entra no capacete, captura o suor, o mantra silencioso e o sorriso que nasce ao cruzar a linha.

Senna

1994: o último fim de semana

Imola, sexta-feira. A pista parece sorrir, mas o ar está pesado. A série alterna treinos tensos com telefonemas para a família em São Paulo. Sexta, sábado: acidentes que sacodem a todos. Domingo, 1º de maio. A largada é silenciosa; o público segura a respiração. O episódio final é uma sucessão de cortes rápidos: curva Tamburello, suspensão quebrada, impacto. A tela fica preta, ecoa o mantra “Deus é meu copiloto”. Depois, vem o silêncio e o mar de flores vermelhas que cobrem a pista.

Senna

Legado: além da linha de chegada

Senna vive em cada piloto que aperta o capacete, em cada torcedor que levanta a bandeira verde-amarela. A série termina com crianças correndo em kart na chuva, repetindo o gesto do herói. A câmera sobe, mostra o autódromo vazio e o céu aberto. O motor silencia, mas o eco da coragem fica para sempre.

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